Cuidadora de idosos nega beijo a colega de trabalho e é estrangulada por ele até perder a vida

À Polícia Civil, o acusado confessou o crime e a motivação da execução da cuidadora de idosos com quem trabalhava.

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A cuidadora de idosos Cintia Barbosa foi executada pelo colega de trabalho Marcelo Júnior Bastos Santos, após recusar um beijo a ele. O assassino confessou tanto o crime quanto a motivação em depoimento prestado à PCGO (Polícia Civil do Estado de Goiás). A execução ocorreu em Goiânia, a capital do estado.

De acordo com o delegado Carlos Alfama, que preside as investigações, o assassino forçou um beijo, mesmo após a recusa inicial da vítima. Diante do insucesso, decidiu acabar com a vida dela. “Na segunda-feira, ela chega ao trabalho por volta das 8h24. Ele tenta beijá-la, força, ela o rejeita, e então ele decide matá-la porque ela rejeitou esse beijo”, relatou a autoridade policial.

Polícia Civil diz que homicida entrou em contradição antes de confessar o crime

A delegada Lara Soares, que também participa das investigações, declarou que o acusado entrou em contradição à medida que novos elementos foram colhidos. Por exemplo, o homicida negou que a mulher havia entrado na casa onde os dois trabalhavam, enquanto o marido da vítima confirmou que a havia deixado no local de trabalho. Posteriormente, câmeras de segurança confirmaram que Cintia Barbosa realmente esteve no local.

Assassino abandonou o corpo da vítima em propriedade vizinha

Ainda segundo a delegada Lara Soares, após a execução, que ocorreu mediante estrangulamento, Marcelo Júnior Bastos Santos pediu a um vizinho uma pá – o que também levantou suspeitas. Depois, peritos estiveram no local do crime e perceberam que havia alterações na cerca elétrica que separava a casa dos idosos na qual os dois trabalhavam de uma residência vizinha.

“Uma parte da terra estava remexida. Aparentemente, alguém havia tentado cavar naquele local”, disse o delegado Carlos Alfama. “A delegacia de homicídios também verificou que a cerca elétrica que separava a casa dos idosos da residência vizinha estava repuxada e alterada, o que gerou a suspeita de que a vítima pudesse ter sido arremessada”, acrescentou.

O corpo de Cintia Ribeiro foi encontrado no dia seguinte ao desaparecimento na casa ao lado da residência onde trabalhava, que estava abandonada, sem vida e com sinais de estrangulamento. A vítima tinha 38 anos e cuidava de um casal de idosos com Alzheimer há seis anos, sendo descrita como uma funcionária muito querida por eles. Ela deixa quatro filhos e o esposo.