Suspeito de ser homem-bomba diz que colocou explosivos na casa de William Bonner: ‘cuidado ao abrir gavetas’

Segundo Francisco, bombas teriam sido instaladas na casa de Bonner, e ele estipulou um prazo de 72 horas para que as forças policiais desativassem os supostos explosivos.

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Em mensagens publicadas nas redes, Francisco Wanderley Luiz, proprietário do veículo envolvido na explosão na Praça dos Três Poderes na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, fez ameaças direcionadas a personalidades públicas, incluindo o âncora do “Jornal Nacional”, William Bonner, e outros ex-políticos brasileiros.

Segundo Francisco, bombas teriam sido instaladas na casa de Bonner, e ele estipulou um prazo de 72 horas para que as forças policiais desativassem os supostos explosivos.

Além de Bonner, homem disse ter colocado bomba na casa do vice-presidente Geraldo Alckmin

Entre as figuras ameaçadas também estavam José Sarney e Geraldo Alckmin, mencionados como potenciais alvos em suas declarações.

Na mensagem ameaçadora, Francisco desafiou a Polícia Federal para que desarmasse as supostas bombas, mencionando diretamente nomes e usando insultos para descrever as figuras públicas. Além disso, ele alertou para a possibilidade de atentados em locais específicos, como gavetas e armários, indicando que o “jogo” começaria na noite de 13 de novembro de 2024 e teria fim no dia 16.

Homem suspeito foi candidato a vereador pelo PL

O homem, identificado como Tiü França e ex-candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), teria falecido após as explosões em Brasília, que ocorreram próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF) e provocaram o fechamento e isolamento do local pelas autoridades. Utilizando um carro carregado com fogos de artifício, ele causou explosões na Praça dos Três Poderes e no estacionamento do STF, onde seu corpo foi encontrado após o ocorrido.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) isolou a área enquanto a Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar as motivações por trás do atentado e para determinar possíveis conexões do suspeito com grupos extremistas.