Menina é registrada com menino e pais ficaram revoltados: ‘Pode ser considerada homem’

Os pais da criança querem que uma nova certidão seja emitida, mas não conseguiram isso até o momento.

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Um erro no registro de nascimento de uma recém-nascida no Reino Unido está gerando repercussão e indignação. Lilah, uma menina registrada erroneamente como menino no Sutton-in-Ashfield Registration Office, em Nottinghamshire, terá que conviver com essa falha em sua certidão de nascimento ao longo de toda a sua vida.

A situação ficou ainda mais frustrante para os pais quando descobriram que a única solução oferecida seria uma simples anotação na margem do documento. Grace Bingham e Ewan Murray, pais de Lilah, estavam animados com a chegada de sua primeira filha, mas o processo de registro não saiu como o esperado.

Durante o registro, um erro de marcação fez com que o sexo de Lilah fosse registrado como masculino. O casal, exausto após noites de cuidado com a bebê, não percebeu a falha naquele momento e quando se deram conta do erro, esperavam uma solução rápida e simples, mas a realidade foi bem diferente.

Casal ficou desapontado com solução proposta

O GRO – General Register Office, órgão responsável por registros civis na Inglaterra e País de Gales, informou aos pais que a única forma de corrigir o erro seria uma anotação na margem da certidão. Essa resposta foi recebida com desapontamento, já que o casal esperava a emissão de um novo documento com o sexo correto.

Apesar das desculpas terem sido oferecidas pela registradora e pelo gerente da área, a solução proposta foi considerada insatisfatória por Grace e Ewan. “Ficamos horrorizados, mas presumimos que corrigir seria fácil, já que o erro foi percebido logo em seguida”, afirmou Murray.

Mãe da criança está preocupada com o futuro da filha

Para Grace, a anotação na margem não resolve o problema de maneira adequada. Ela expressou preocupações sobre as potenciais consequências da falha no futuro.

Pessoas lendo uma certidão de nascimento podem facilmente perder uma pequena nota na margem, o que significa que Lilah pode ser considerada homem quando ela se candidatar à escola, ao passaporte, a empregos”, disse a mãe. Apesar da revoltada, os país da criança ainda não conseguiram resolver o problema.