As frutas são amplamente reconhecidas por sua riqueza em nutrientes essenciais, e a maçã é um excelente exemplo disso. Popular no Brasil e no mundo, essa fruta carrega uma série de benefícios à saúde que vão muito além do sabor.
Consumir uma maçã por dia pode trazer proteção contra diversas doenças, conforme apontam especialistas e estudos recentes. A Dra. Valéria Goulart, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), destaca que os antioxidantes presentes na maçã têm impacto positivo na saúde.
A médica citou alguns dos benefícios: “Estudos americanos apontam que, entre os benefícios da maçã, está a diminuição na incidência de diabetes tipo 2, pelo fato dela conter antioxidantes”. E os polifenóis encontrados na maçã são substâncias potentes que beneficiam o sistema cardiovascular e ajudam a proteger o coração.
Maçã ajuda a combater os radicais livres
Os polifenóis também desempenham um papel anti-inflamatório e combatem os radicais livres, retardando o envelhecimento. Além disso, a maçã é rica em pectina, uma fibra solúvel que reduz a absorção de gorduras no organismo e, assim, auxilia no controle do colesterol ruim.
A Dra. Valéria Goulart ressalta outro benefício surpreendente: “A maçã é capaz de tirar a dor de estômago, auxilia no combate à gastrite pelo fato de funcionar como um gel”. A especialista explicou que a maçã contribui para o aumento da produção de acetilcolina, um neurotransmissor responsável por auxiliar a memória, sendo assim, é menor a chance do indivíduo desencadear o Alzheimer ou derrame cerebral.
Prevenção de doenças graves
Os estudos também indicam que a maçã pode reduzir o risco de câncer, especialmente no sistema digestivo, graças aos polifenóis que atuam como anti-inflamatórios. Além disso, a fruta favorece a saúde bucal, com seu ácido málico promovendo maior produção de saliva e reduzindo bactérias que causam placas.
Pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional dos Estados Unidos comprovaram que comer uma maçã por dia previne uma série de doenças e aumenta a disposição. Durante o estudo, pessoas que consumiam a fruta regularmente precisaram de menos medicamentos e apresentaram maior energia ao longo do dia.