Mulher finge ter sido sequestrada e usa inteligência artificial para pedir R$ 30 mil ao marido

O homem achou a história muito estranha e resolveu ir até uma delegacia de polícia.

PUBLICIDADE

Uma mulher de 53 anos foi presa pela Polícia Civil do Distrito Federal após simular o próprio sequestro e se passar por um criminoso com o objetivo de extorquir o marido. A acusada, que morava temporariamente na capital com o companheiro após se mudarem de Araguari, Minas Gerais, planejou a ação como parte de sua decisão de romper o casamento.

A mulher começou para pressionar o marido a pagar R$ 30 mil, sob a alegação de que a sua “suposta vítima” estava em poder de um sequestrador. Ela enviou uma mensagem ao companheiro, se passando por um homem e exigindo a quantia para “libertar” a pessoa que ela mesma havia simulado estar em cativeiro.

Na mensagem, a acusada tentou deixar o marido desesperado. “Estou sendo razoável. Só para eu ir embora. Seja rápido, mano. A morena está malzona. Já desmaiou um monte de vezes [..] Não tente nenhuma gracinha, já vi sua foto aqui. Se move rapidinho aí”, disse ela.

A mulher se escondeu na casa de outro homem

A estratégia envolvia o pagamento do valor exigido para uma conta bancária da própria mulher. Durante a execução do golpe, ela se encontrava na casa de outro homem, que não sabia da trama que estava sendo orquestrada.

Na noite de quinta-feira (28), o marido da mulher, desconfiado da situação, procurou a 30ª Delegacia de Polícia e registrou um boletim de ocorrência. Ele achou toda aquela situação muito estranha e decidiu buscar ajuda.

Policiais conseguiram resolver o caso

Em resposta ao caso, as equipes da Delegacia de Repressão a Sequestros iniciaram as investigações e rapidamente descobriram a farsa. Durante a apuração, foi revelado que a acusada usou ferramentas de inteligência artificial para redigir a mensagem ameaçadora que enviou ao marido, o que ajudou na elucidação do caso.

Após o desdobramento das investigações, a mulher foi presa em flagrante pela prática de extorsão. A PCDF segue com o acompanhamento do caso para verificar se há outros envolvidos e outros possíveis crimes relacionados à acusada.