Uma professora de Artes de 60 anos perdeu a vida na última sexta-feira, dia 29 de novembro, após contrair raiva. A doença foi causada pela mordida de um morcego, que ela tentava resgatar dentro de uma sala de aula na escola onde lecionava, na Califórnia, nos Estados Unidos.
O incidente ocorreu no mês de outubro, quando o animal foi encontrado caído no chão da sala de aula de Leah Seneng. Durante a tentativa de resgate, a educadora foi mordida pelo morcego. Cerca de um mês após o ocorrido, a professora começou a apresentar sintomas compatíveis com a raiva.
Professora foi internada, mas não resistiu à gravidade do quadro
A filha de Leah a levou imediatamente ao hospital, onde a professora foi internada e ficou em coma. Apesar de todos os esforços médicos, a condição de saúde da educadora se agravou, resultando em seu falecimento.
Sem recursos financeiros para custear o funeral, a família de Leah Seneng está enfrentando dificuldades. Para ajudar nos custos, que somam o equivalente a R$ 9 mil, uma amiga da família iniciou uma campanha de arrecadação nas redes sociais.
Infecção pelo vírus da raiva é letal em praticamente 100% dos casos
De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, a raiva é uma doença aguda grave viral que pode se desenvolver em mamíferos em geral, incluindo os seres humanos. Logo, além dos morcegos, animais domésticos, como cães e gatos, caso contraiam o agente infeccioso, também podem transmiti-lo.
O vírus causador da raiva é do gênero Lyssavirus. Uma vez desenvolvida no organismo de um ser vivo, a doença tende a ser fatal em quase todos os casos, causando uma inflamação no cérebro conhecida como encefalite. Dentre os sintomas mais comuns estão mal-estar, náuseas, pequeno aumento de temperatura, inquietude, irritabilidade, dor de garganta, entorpecimento, sensação de angústia e cefaleia.