Menina de 10 anos falece após ficar com cabelo preso na piscina; ela ficou internada por 11 dias

A polícia está investigando o caso e o delegado reclassificou o caso como homicídio culposo.

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Uma tragédia marcou o aniversário de uma menina de 10 anos, que faleceu na última quarta-feira após um grave acidente no resort de luxo Royal Palm Plaza, em Campinas, São Paulo. O incidente aconteceu no dia 23 de novembro, quando a criança brincava na piscina principal.

A garotinha ficou com os cabelos presos em um “dispositivo para retorno de água de uma cascata”, segundo informou o hotel ao portal GLOBO. O acidente resultou em um afogamento que a deixou submersa por cerca de sete minutos.

A vítima foi imediatamente socorrida por médicos que estavam hospedados no resort. Logo em seguida a criança foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ao Hospital Pediátrico Municipal Mário Gattinho.

Apesar dos esforços médicos, a criança faleceu

Após 11 dias internada, a menina não resistiu e veio a óbito. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial de Campinas.

Os laudos periciais estão em elaboração, e uma perícia será realizada na piscina para verificar se o equipamento utilizado era adequado ao local. Imagens de câmeras de segurança também serão analisadas para confirmar a presença de salva-vidas durante o incidente.

Delegado tomou decisão após a morte da menina

O delegado Luiz Fernando Marucci informou que o caso, inicialmente registrado como lesão corporal culposa, será reclassificado como homicídio culposo após o óbito da criança. O Royal Palm Plaza declarou que o dispositivo onde o cabelo da menina ficou preso já foi desligado para avaliação.

A administração também afirmou que sua “equipe de salva-vidas que estava no local prestou socorro e acompanhou o atendimento médico, dando todo o suporte“. Após a morte da menina, o resort reafirmou que segue “oferecendo o apoio e a assistência necessários à família, respeitando sua privacidade“.