Idosa que foi presa por chamar agente do GSI de ‘macaco’ quer bater no presidente Lula: ‘Quebrar todos aqueles dentes, aquela dentadura que ele tem’

Maria Cristina de Araújo Rocha diz ter agido por impulso com a presença do presidente da República na região onde ela mora.

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Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa na última quinta-feira, 19 de dezembro, em São Paulo, pelo crime de injúria racial. O episódio ocorreu em frente à residência oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no bairro Alto de Pinheiros, Zona Oeste da capital paulista, onde o líder petista se recupera de uma cirurgia intracraniana.

A idosa foi até o local com a intenção de entregar, de maneira irônica, uma coroa de flores ao presidente. Contudo, ao ser abordada pelos agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Maria Cristina passou a proferir uma série de insultos. Em meio às ofensas, dirigiu palavras de cunho racista a um dos agentes, que é negro, utilizando termos pejorativos como “macaco” e “gorila”.

Idosa que foi presa por injúria racial quer bater em Lula

Após a ocorrência, a mulher foi detida e encaminhada à Superintendência da Polícia Federal. Agora, deve responder judicialmente pelo crime de injúria racial. Em declarações ao portal Metrópoles, Maria Cristina revelou que, caso tivesse a chance de encontrar Lula pessoalmente, teria a intenção de agredi-lo fisicamente.

Ela afirmou que “partiria para a guerra” e declarou que tem fantasias de atacá-lo. Em suas palavras, “queria pegar ele de pau. Quebrar todos aqueles dentes, aquela dentadura que ele tem, que é velha”.

Idosa nega ser racista

Quando questionada sobre o motivo de sua atitude, a idosa alegou ter agido por impulso, afirmando não querer a presença do presidente na vizinhança onde mora. Embora tenha negado ser racista, demonstrou não sentir arrependimento pelo ocorrido, lamentando-se apenas pelas ofensas dirigidas ao agente.