O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) está analisando uma nova ação que pode trazer consequências negativas para o clã Bolsonaro. O caso envolve uma alegação de fraude por parte do Partido Liberal (PL), do qual o jovem político está filiado. A denúncia foi apresentada pela Federação Brasil da Esperança (composta por PT, PCdoB e PV) e pela Federação PSOL/Rede. Segundo os partidos que denunciam, o PL teria usado a cota de gênero para assegurar seis cadeiras na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú.
Essa ação pode representar um prejuízo ao clã Bolsonaro, já que um dos vereadores eleitos pelo PL em Balneário Camboriú é Jair Renan, o filho caçula do ex-presidente. Caso a Justiça aceite a denúncia protocolada, Renan pode ter o mandato cassado.
Entenda o caso
Na denúncia, as Federações de oposição alegam que o PL não cumpriu com os investimentos obrigatórios em candidaturas femininas. Os partidos ainda argumentam que a eleição de seis vereadores só foi viabilizada devido à suposta fraude.
Além da acusação contra o partido, o documento também solicita punições contra os seis vereadores envolvidos. A ação requer a cassação do mandato atual e a suspensão dos direitos políticos por oito anos, tornando-os inelegíveis pelo mesmo período.
Renan Bolsonaro já esteve envolvido em polêmicas
De acordo com a denúncia, o PL contava com oito candidatas à Câmara Municipal, mas quatro delas seriam apenas de ‘fachada’. O caso ainda está sob análise e não há garantias de que as demandas serão aceitas pela Justiça. No entanto, o tema continua a trazer holofotes negativos sobre Jair Renan. Vale lembrar que o jovem já esteve envolvido em outras polêmicas e foi investigado pela polícia em ocasiões anteriores.