Após adolescente perder a vida, TikTok é proibido por país e decisão divide a população

Muitos são a favor da proibição do TikTok, mas há aqueles que não acham esta medida eficaz.

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A Albânia anunciou, neste sábado (21), a decisão de proibir o TikTok por um ano, a partir de 2025, após um incidente trágico que levantou discussões sobre a influência das redes sociais na vida das crianças. A medida é parte de um plano mais amplo do governo para aumentar a segurança nas escolas do país e responde a um episódio de violência que envolveu um adolescente de 14 anos.

Este jovem foi assassinado por um colega em novembro. A imprensa local sugeriu que a violência teria sido exacerbada por discussões nas redes sociais.

O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, revelou a decisão em uma reunião com grupos de pais e professores, destacando a necessidade de proteger os estudantes da crescente influência negativa das plataformas digitais. “Por um ano, fecharemos completamente para todos. Não haverá TikTok na Albânia”, anunciou.

Debate sobre proibição do TikTok dividiu os internautas

A medida surge após um crescente debate sobre os riscos das mídias sociais para a saúde mental dos jovens e seu papel na disseminação de comportamentos violentos. O assassinato, que chocou a nação, foi precedido por discussões entre os envolvidos no TikTok. Nas redes sociais, os internautas se mostraram divididos.

“O problema hoje não são nossos filhos, o problema hoje somos nós, o problema hoje é nossa sociedade, o problema hoje é o TikTok e todos os outros que estão fazendo nossos filhos de reféns”, afirmou Rama, atribuindo a responsabilidade pela violência crescente ao TikTok e outras redes sociais.

Primeiro-ministro quer proteger os jovens

Rama também destacou que a decisão tem como objetivo proteger os jovens da toxicidade online. Ele acusou as plataformas de alimentarem a violência entre os jovens, tanto dentro como fora do ambiente escolar.

O TikTok, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a decisão do governo albanês. Entretanto, a medida reflete uma tendência crescente em vários países europeus de aumentar a regulação sobre o uso de redes sociais por crianças e adolescentes.