Corpos das vítimas de queda de avião em Gramado ainda não foram identificados: ‘restos mortais’

Perito falou sobre trabalho para identificação dos restos mortais das vítimas.

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O Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul trabalha para identificar as 10 vítimas da queda de um avião em Gramado, ocorrida no domingo (22). A identificação será feita por meio de DNA coletado de familiares e material genético das vítimas, cujos restos mortais foram levados para o Departamento Médico Legal em Porto Alegre.

Entre os mortos está o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, que pilotava a aeronave, acompanhado de nove familiares. A tragédia afetou gravemente a Galeazzi & Associados, uma das empresas da família, com a perda de seu diretor Bruno Cardoso Munhoz Guimarães. A divulgação oficial dos nomes aguarda a conclusão da perícia.

Queda do avião em Gramado

O avião caiu pouco após decolar de Canela, atingindo a chaminé de um prédio, uma pousada, uma loja de móveis e uma residência. A explosão gerou um incêndio que deixou dois feridos em solo, ainda hospitalizados em estado grave. As vítimas sofrem queimaduras de 2º e 3º graus e seguem sob cuidados intensivos em Porto Alegre.

Com destino a Jundiaí, São Paulo, o avião partiu de Canela às 9h15 e caiu minutos depois. Investigações preliminares apontam falhas mecânicas como uma possível causa do acidente, mas os detalhes ainda estão sob análise pelas autoridades responsáveis.

Identificação dos corpos

A tragédia reacendeu o debate sobre segurança em voos de pequeno porte. Embora a Polícia Civil afirme que as 10 vítimas eram da mesma família, os corpos não foram identificados. De acordo com o perito Lucas Toniolo, do IGP, o trabalho se concentra em duas frentes. A primeira é entender o que aconteceu e como aconteceu o acidente. “E outra para identificar esses restos mortais e depois individualizá-los”, explicou. Material genético de familiares foram colhidos para ajudar na identificação.