O desabamento da ponte que conectava o Tocantins ao Maranhão gerou impactos significativos na rotina de moradores e na logística regional. Com a estrutura sendo a principal ligação entre os estados, estudantes, trabalhadores e comerciantes enfrentam dificuldades diárias para atravessar o rio Tocantins.
Desde o acidente, opções emergenciais de travessia foram organizadas, como balsas e pequenos barcos, mas estas apresentam limitações. As balsas oferecem travessias a 30 km e 175 km do local do acidente, enquanto os barcos servem para o transporte de pessoas, mas não suportam mercadorias pesadas. Esse cenário já impacta negativamente o comércio e os serviços locais, prejudicando o abastecimento e aumentando os custos.
Corpos estão debaixo d’água após queda de ponte
Dezoito pessoas foram vítimas do desabamento da ponte, no domingo (22). Dessas pessoas, uma foi resgatada com vida no dia do ocorrido. Nesta sexta-feira (27), foi encontrado o 12º corpo de vítimas do desabamento. Além disso, há dois corpos presos em uma caminhonete debaixo d’água e outras quatro pessoas desaparecidas.
Equipes de resgate continuam em busca das vítimas desaparecidas desta tragédia que evidencia a precariedade da infraestrutura rodoviária no Brasil. Logo após a tragédia, o Ministério dos Transportes disponibilizou R$ 100 milhões para a construção.
Ponte era importante ligação entre os estados
A ponte era essencial para o escoamento de produtos agrícolas e industriais dos estados centrais do Brasil para os portos de Belém e São Luís. Agora, o setor logístico enfrenta aumento de custos e atrasos, agravando o impacto econômico na região. A ausência de alternativas viáveis para o transporte pesado gera incertezas sobre a recuperação do fluxo comercial.