Laudo confirma qual era o veneno e em que alimento ele estava após 3 óbitos em família do Piauí

Polícia procura agora pela pessoa que colocou o chumbinho no arroz.

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Um bebê de 1 ano e 8 meses, um jovem de 18 anos e, nesta madrugada, uma menina de 3 anos morreram envenenados em Parnaíba, no litoral do Piauí. A tragédia ocorreu após a família consumir peixes doados e um arroz preparado pela própria família durante o Réveillon. Além das duas vítimas fatais, outros sete membros da mesma família passaram mal e precisaram de atendimento médico.

Entre os hospitalizados, quatro receberam alta: uma criança, uma adolescente e dois adultos. Entretanto, três pessoas seguem internadas, incluindo duas crianças e uma mulher adulta. O caso ganhou ainda mais atenção porque uma das internadas é mãe de dois meninos que morreram envenenados com caju na mesma cidade, em agosto de 2024. Na ocasião, a principal suspeita foi presa.

Polícia Civil havia ouvido o casal responsável por doar os peixes

A Polícia Civil do Piauí investiga o ocorrido e já ouviu o casal responsável pela doação dos peixes. O delegado Abimael Silva informou que os doadores são conhecidos por realizarem ações filantrópicas no bairro todos os anos, distribuindo cestas básicas e alimentos, incluindo cerca de 30 kg de peixe manjuba nesta ocasião.

Segundo a polícia, apenas os familiares das vítimas apresentaram sintomas após consumirem o alimento. O caso está sendo tratado com cautela pelas autoridades e o Fantástico, da Globo, revelou com exclusividade o resultado de um laudo.

Chumbinho no arroz

O peixe doado realmente não estava com problemas. Conforme o programa da Globo, laudo confirmou a presença de uma substância química que compõe o veneno chumbinho – que é proibido no Brasil. O chumbinho era usado para matar ratos.