Bolo envenenado: polícia suspeita de nora no falecimento do sogro por intoxicação alimentar em setembro

Deise foi presa suspeita de envenenar bolo que matou três pessoas dias antes do Natal.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga a possibilidade de que Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar seis pessoas em uma confraternização de Natal, tenha também provocado a morte do próprio sogro em setembro. A suspeita, presa preventivamente no domingo (5), teria utilizado arsênio tanto no bolo servido durante a reunião familiar em dezembro quanto em um possível ataque anterior.

O corpo do sogro foi exumado para a realização de exames toxicológicos que buscam vestígios de envenenamento. Segundo o delegado responsável pelo caso, a substância pode ser detectada mesmo após meses do óbito. As autoridades ainda tentam confirmar se há uma conexão direta entre os dois episódios, além de identificar quem seria o verdadeiro alvo dos crimes.

Bolo de Natal envenenado causou morte de três pessoas

Na tragédia do Natal, três pessoas morreram após consumir o bolo, e outras três foram hospitalizadas, incluindo Zeli dos Anjos, sogra de Deise, que preparou o doce sem saber da contaminação. O caso chamou atenção por sua complexidade, e a polícia revelou que a suspeita chegou a realizar buscas na internet sobre o uso de arsênio antes do incidente.

O episódio, que ocorreu em Torres, no litoral do estado, gerou grande comoção na região. A prisão de Deise trouxe um novo ângulo à investigação, e a polícia agora amplia os esforços para entender o histórico familiar e os possíveis motivos por trás das ações da suspeita.

Suspeita está presa no Rio Grande do Sul

Com o avanço das investigações, a polícia busca esclarecer todos os detalhes do caso, desde a origem do veneno até a relação entre os ataques, que podem indicar um padrão premeditado. Deise segue presa e sua defesa aguarda mais detalhes para se posicionar.