Reviravolta: suspeita presa por envenenar bolo no RS pode ter feito outra vítima na própria família

Novas descobertas da Polícia podem atribuir crime na família à suspeita de envenenamento de Bol no RS.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga se Deise Moura, presa preventivamente por suspeita de envenenar seis pessoas durante uma confraternização em Torres, no litoral do estado, também estaria envolvida na morte de seu sogro, ocorrida três meses antes.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (06/01) durante coletiva de imprensa que trouxe novos detalhes sobre o caso que comoveu a cidade.

Delegado sobre ligação dos casos de envenenamento

Deise foi detida no último domingo (05/01) sob acusação de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e emprego de veneno no bolo. Segundo os investigadores, o corpo do sogro foi exumado para exames toxicológicos, a fim de verificar a presença de substâncias como arsênio, que também teria sido usado no caso recente.

O delegado responsável pelo caso do bolo envenenado afirmou que tudo está sendo feito para verificar se há alguma ligação entre as mortes.

Bolo envenenado matou três pessoas da mesma família

O caso mais recente aconteceu na véspera de Natal de 2024, durante uma confraternização familiar. Após consumirem um bolo envenenado, cinco pessoas – quatro mulheres e uma criança – começaram a passar mal. Duas mulheres morreram ainda na noite do evento, e uma terceira faleceu horas depois.

Entre as vítimas está um menino de 10 anos que foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta da UTI e permanece em observação na ala pediátrica do hospital, com quadro clínico estável.

A perícia realizada na casa da família encontrou alimentos vencidos, cujas amostras foram encaminhadas junto com materiais biológicos das vítimas. Já os corpos das pessoas que morreram passaram por necropsia. As autoridades ainda não determinaram quem seria o verdadeiro alvo de Deise nos dois casos investigados, mas o delegado reforça que as evidências apontam para “intenção dolosa” nos crimes.