Deise Moura dos Anjos, apontada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) como a principal suspeita pelo envenenamento de um bolo que tirou a vida de três pessoas de uma mesma família em Torres, no litoral gaúcho, na véspera do Natal do ano passado, aparentava ser muito próxima das vítimas. Em seus perfis nas redes sociais, ela havia compartilhado uma foto ao lado de familiares, acompanhada da legenda que afirmava que sua família era sua maior prioridade.
“Minha família… Minha prioridade!”, publicou a mulher em seu perfil em uma rede social por ocasião de sua colação de grau em um curso superior.
Apesar dessa aparente proximidade, os investigadores afirmam que Deise teria aplicado arsênio, um pesticida tóxico, sobre a farinha utilizada por sua sogra para preparar um bolo. Este bolo fazia parte de uma tradição familiar nas comemorações de fim de ano. O envenenamento resultou na morte de Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, Maísa Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos.
Suspeita pelo envenenamento está presa preventivamente
Devido às evidências e suspeitas levantadas, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) expediu um mandado de prisão temporária contra Deise. Contudo, em declaração ao portal de notícias Metrópoles, o delegado responsável pelo caso informou que a PCRS pretende solicitar à Justiça a prorrogação da prisão por mais 30 dias, enquanto as investigações continuam em curso.
Sogra de Deise permanece internada
A sogra de Deise, que preparou o bolo envenenado, também foi contaminada, mas sobreviveu. Atualmente, ela segue internada em um hospital, e seu quadro de saúde é descrito como estável. Enquanto isso, as autoridades trabalham para esclarecer todas as circunstâncias do crime.