O ministro israelense, Amichai Chikli, criticou o presidente Lula após o caso do soldado israelense Yuval Vagdani vir à tona. A crítica teve sua motivação após a Justiça brasileira iniciar uma investigação contra o soldado.
Em suas redes sociais, Chikli afirmou que Lula não representa o povo brasileiro, que, segundo ele, majoritariamente simpatiza com Israel e se opõe ao terrorismo. O ministro destacou que, com a ajuda do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o caso ganhou visibilidade internacional, causando constrangimento ao governo brasileiro.
Críticas do ministro ao presidente Lula
“O mundo inteiro foi exposto a uma reportagem que causou agitação e envergonhou o regime hostil de Lula no Brasil. É importante dizer: Lula não representa o povo brasileiro, que em sua maioria simpatiza com Israel e se opõe ao terrorismo“, declarou Amichai.
O caso do soldado israelense
Yuval Vagdani, que estava de férias no Brasil, deixou o país e chegou a Israel no último domingo (5), após a Justiça Federal solicitar uma investigação sobre sua suposta participação em crimes de guerra. A denúncia foi apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), organização internacional que atua na responsabilização de ações contra palestinos.
A HRF acusou Vagdani de participar da destruição de um bairro na região de Gaza, alegando que a ação ocorreu fora de contexto de combate, com o objetivo de causar danos à população civil. A organização apresentou evidências, incluindo publicações nas redes sociais do soldado, onde ele teria celebrado as ações em Gaza. Em uma dessas postagens, Vagdani teria expressado desejo de continuar “destruindo e esmagando este lugar imundo, sem pausa, até os seus alicerces“.