Durante seu depoimento à Polícia Civil, Deise Moura dos Anjos justificou as pesquisas feitas em seu celular sobre arsênio e outras substâncias venenosas, apontadas como uma das provas contra ela no caso do bolo envenenado.
Deise afirmou que começou a buscar informações após a morte do sogro, Paulo dos Anjos, por desconfianças levantadas pela própria sogra sobre a causa do falecimento. A mulher foi presa no domingo (5) como suspeita de ter envenenado o bolo de Natal que a família comeu no dia 23 de dezembro.
Deise pesquisou sobre arsênio na internet
Deise relatou que Zeli dos Anjos, sua sogra, mencionou que o leite em pó consumido por Paulo poderia ter sido a causa de sua morte. Segundo a suspeita, isso a motivou a buscar na internet informações sobre venenos fatais e reagentes químicos.
Ela negou qualquer intenção criminosa. A Polícia Civil, no entanto, encontrou essas buscas suspeitas, principalmente porque novas pesquisas foram realizadas após a morte de três familiares. Deise explicou que chegou ao arsênio nas buscas de internet ao pesquisar sobre os sintomas das três parentes que morreram.
Deise afirmou que é inocente
No depoimento, Deise insistiu que as buscas não têm relação com os envenenamentos. Ela também declarou que apenas tentou compreender as circunstâncias das mortes, destacando que um médico teria mencionado a possibilidade de reagentes químicos como causa do falecimento das duas irmãs de Zeli e de uma sobrinha. A investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul continua.