A família de Taiany Caroline Martins Matos, pedagoga de 32 anos, natural de Brasília, enfrenta a dor de sua perda e os desafios para repatriar seu corpo ao Brasil. Taiany morreu na última sexta-feira (3) após cair do quarto andar de um prédio em Breda, na Holanda, onde residia há seis anos.
Segundo relato da família da vítima, divulgado pelo G1, o namorado de Taiany, um holandês de 53 anos com quem ela mantinha um relacionamento há três anos, afirmou que, no dia do incidente, ela teria se trancado no quarto para evitar que ele visse mensagens em seu celular. Ao se pendurar na sacada, teria perdido o equilíbrio e caído.
Investigação e questionamentos da família
As autoridades holandesas concluíram rapidamente a investigação, classificando a morte como uma “fatalidade” e encerrando o caso. No entanto, a família de Taiany contesta essa versão, expressando desconfiança em relação às circunstâncias da morte e ao relacionamento que ela mantinha.
A família ainda terá que desembolsar um valor para arcar com os custos do translado do corpo, estimados em R$ 45 mil. O Ministério das Relações Exteriores acompanha o caso e se colocou à disposição para prestar assistência consular aos familiares.
Apelo por justiça
Ao G1, a mãe de Taiany, Eliana Martins de Souza, lembrou que a filha passou o Natal no Brasil e retornou para a Holanda no dia 27. Ela descreveu a filha como uma pessoa feliz e dedicada, e ainda fez um relato comovente: “Eu só quero enterrar minha filha. Eu quero justiça, porque ela saiu daqui com vida. Agora, vou ter que receber minha filha dentro de um caixão“. A família busca respostas mais detalhadas sobre as circunstâncias da morte de Taiany e espera que as autoridades brasileiras possam auxiliar na obtenção de justiça.