Como a nova regra do Pix em 2025 afeta você? Economista esclarece

Mudança no Pix: Entenda como a fiscalização das transações pode impactar sua rotina financeira.

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A partir de 2025, a Receita Federal passará a fiscalizar com mais rigor as movimentações financeiras dos brasileiros. A medida, que não vai aumentar os impostos, tem como objetivo combater a sonegação fiscal e garantir que as transações estejam alinhadas com as declarações de Imposto de Renda. A fiscalização vai se estender às transações superiores a 5 mil reais para pessoas físicas e 15 mil reais para empresas.

Além dos bancos tradicionais, outras instituições de pagamento, como Nubank e Mercado Pago, também terão que informar à Receita Federal sobre as movimentações realizadas pelos seus clientes. Até então, apenas as instituições bancárias eram responsáveis por essa comunicação. A mudança, no entanto, não afetará quem já declara corretamente seus rendimentos; para esses, a principal diferença será o envio de novas informações.

Economista explica sobre nova rotina de envio de dados

Em contato com o portal LeoDias, economista Roberto Troster explicou que a declaração para a Receita Federal já é uma prática comum para os bancos e que, com a mudança, isso será algo novo apenas para quem utiliza outras plataformas de pagamento. Segundo ele, quem segue as regras fiscais não enfrentará grandes dificuldades, mas precisará adaptar-se a essa nova rotina de envio de dados.

Gil do Vigor fala sobre objetivo da medida nas redes socias

Gil do Vigor, ex-BBB e economista, reforçou que o objetivo da medida é simples: garantir que o que é movimentado financeiramente seja compatível com o que é declarado no Imposto de Renda. O ex-participante do reality destacou que a mudança visa apenas monitorar as transações, sem causar impactos negativos para os usuários que fazem tudo de forma correta.

Portanto, se você usa o Pix ou qualquer outro método de pagamento, pode continuar fazendo isso normalmente. A Receita Federal apenas verificará se as informações estão corretas e se há algum descompasso entre o que foi movimentado e o que foi declarado. Não há motivo para pânico, pois a medida é uma tentativa de garantir mais transparência nas finanças do país.