Foi concluída na manhã desta quarta-feira, dia 08 de janeiro, a exumação do corpo do sogro da mulher acusada de aplicar arsênio na farinha utilizada para a confecção de um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. O óbito do homem ocorreu em setembro, antes do caso registrado no dia 23 de dezembro do ano passado. À época, não houve suspeitas em relação ao falecimento.
Contudo, diante dos eventos recentes, os investigadores da PCRS (Polícia Civil do estado do Rio Grande do Sul) passaram a considerar a possibilidade de que a morte também tenha sido causada por envenenamento, já que na certidão de óbito consta intoxicação alimentar como causa.
Exumação do corpo do sogro da suspeita foi concluída
A exumação foi confirmada pelo secretário de SSP-RS (Segurança Pública do estado do Rio Grande do Sul), Sandro Caron. Segundo ele, os peritos já trabalham na análise dos restos mortais do homem. O procedimento está sendo conduzido com agilidade, e a expectativa é de que os resultados sejam apresentados até o início da próxima semana.
Caso o laudo aponte que o sogro também foi vítima de envenenamento, uma nova investigação será aberta para apurar se Deise Moura dos Anjos, suspeita e atualmente presa preventivamente, pode ter ligação com o caso.
Suspeita pelo envenenamento em Torres ficará presa por pelo menos 30 dias
Deise Moura dos Anjos foi identificada como a principal suspeita pelo envenenamento ocorrido em Torres. O TJRS (Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul) determinou a prisão temporária dela por 30 dias após uma audiência de custódia.
Os investigadores da PCRS já ouviram 12 pessoas no curso da apuração. Segundo os responsáveis pelo caso, até o momento, as suspeitas indicam que ela tenha agido sozinha.