João Joaquim, viúvo de Neuza Denise da Silva dos Anjos, uma das três mulheres mortas após comerem um bolo envenenado em Torres (RS), compartilhou suas reflexões sobre o caso e a prisão de Deise Moura dos Anjos, nora da idosa que preparou o doce.
João relembrou o dia do café da tarde, quando o bolo foi servido. Ele contou em entrevista ao ABCMais que, logo após as primeiras mordidas, as vítimas começaram a passar mal, desenvolvendo sintomas severos. A tragédia resultou na morte de sua esposa, da filha Tatiana Denize Silva dos Santos e da cunhada Maida Berenice Flores.
João acredita que prisão de Deise deve ter algum fundamento
Apesar do choque, o viúvo entende que a prisão de Deise deve ter fundamento. “Se prenderam, deve ter algum cabimento”, explicou. Deise Moura dos Anjos é suspeita de ter envenenado a farinha usada no preparo do bolo com arsênio, um composto químico altamente tóxico.
A investigação revelou que ela já havia pesquisado sobre venenos fatais antes do incidente. O comportamento suspeito de Deise levantou dúvidas, mas a família continua perplexa com a possibilidade de ela ter cometido tal ato. João afirmou que é difícil de acreditar.
Como Deise se comportava nas reuniões em família?
Segundo João, a suspeita, agora investigada por triplo homicídio e tentativa de homicídio, parecia ser uma pessoa amigável e integrada à família. “Ela estava sempre com a gente, rindo, brincando”, afirmou o viúvo. O caso abalou a cidade de Torres e a Polícia Civil continua investigando.