João Joaquim, sobrevivente do trágico envenenamento por arsênio em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, prestou depoimento às autoridades e compartilhou sua perspectiva sobre o caso. Após perder sua esposa, Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, e sua filha, Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43, ele relatou como está lidando com a situação em entrevista ao ABCMais.
Durante o depoimento, João descreveu os eventos que antecederam o envenenamento. Ele mencionou que a família estava reunida para um café da tarde, onde foi servido o bolo que causou a tragédia. Apesar de gostar de bolo, ele decidiu não comer naquele momento, o que salvou sua vida.
João viu as pessoas passarem mal ainda mesa do café
Pouco tempo depois, João viu os primeiros sinais de que algo estava errado, com familiares passando mal rapidamente. A polícia investiga a responsabilidade de Deise Moura dos Anjos, nora de Zeli Teresinha dos Anjos, que preparou o bolo.
Deise é suspeita de ter contaminado a farinha usada na receita com arsênio. O viúvo afirmou que nunca desconfiou de nada até então, reforçando que a acusada fazia parte do convívio familiar. Para João, o momento é de profunda dor.
Viúvo prestou depoimento
João reafirmou sua confiança na investigação policial e comentou sobre depoimento que deu aos investigadores do caso que repercute em todo o Brasil. “Falei o que sabia e sinto”, declarou o idoso. O neto de João, um menino de 10 anos, sobreviveu e já recebeu alta hospitalar. Atualmente, o menino está com o pai, em outra cidade.