Polícia encontra bilhete escrito por suspeita de envenenar a própria família e conteúdo é de assustar

Deize dos Anjos é a principal suspeita de matar quatro pessoas envenenada; antes de ser presa, ela escreveu bilhete.

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A exumação do corpo de Paulo Luiz dos Anjos revelou que sua morte foi causada por envenenamento com arsênio. Com base nessa confirmação, a investigação da Polícia Civil avançou, apontando Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, como a principal responsável.

De acordo com as autoridades, Deise teria provocado a morte de três familiares que ingeriram um bolo no dia 23 de dezembro, em Torres, no Litoral Norte. Além disso, ela também é suspeita de ter envenenado o próprio sogro, cuja morte ocorreu em setembro. 

Polícia aponta que Deize Moura dos Anjos foi responsável por múltiplos assassinatos 

Na manhã desta sexta-feira (10), novas informações sobre o caso envolvendo Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, foram divulgadas durante uma coletiva de imprensa realizada em Capão da Canoa, no Litoral Norte.

A Polícia Civil apresentou provas que reforçam a autoria dos crimes atribuídos à suspeita, que incluem a morte de três familiares após o consumo de um bolo em dezembro e do sogro, em setembro. Com base nos elementos reunidos durante as investigações, as autoridades consideram que Deise dificilmente será liberada da prisão.

As investigações da Polícia Civil apontaram que Deise adquiriu o veneno utilizado nos crimes pela internet. A compra foi realizada antes da morte de seu sogro, a primeira vítima identificada no caso. De acordo com informações, a suspeita realizou buscas online para encontrar uma substância venenosa que fosse inodora e insípida, com o objetivo de dificultar a detecção.

Mensagem suspeita de Deize reforça indícios de crime 

Durante a coletiva de imprensa, a Polícia Civil revelou que encontrou uma mensagem escrita por Deise Moura dos Anjos. O conteúdo do bilhete, enviado a uma pessoa próxima, chamou a atenção dos investigadores ao trazer indícios de remorso e consciência de seus atos.

No texto, a suspeita demonstrava preocupação com o futuro de seu filho e mencionava não acreditar que teria um destino favorável após sua morte. “Quando eu morrer, cuida do meu filho e reza bastante por mim, porque quando eu morrer, provavelmente eu não vá para o paraíso”, disse a suspeita.