Deise mandou mensagem mórbida para Zeli após falecimento do sogro: ‘Precisamos rezar mais’

Suspeita está presa por envenenamento de bolo que causou três mortos e corpo do sogro também tinha arsênio.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira (10) que a morte de Paulo Luiz dos Anjos, sogro de Deise Moura dos Anjos, está relacionada ao caso do bolo envenenado que chocou a cidade de Torres. Após a exumação do corpo, exames comprovaram que Paulo ingeriu arsênio antes de falecer.

Deise, principal suspeita, já está presa preventivamente e enfrenta acusações de homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A polícia investiga a possibilidade de que ela tenha envenenado outras pessoas, utilizando arsênio como arma. A substância, encontrada na farinha usada no bolo natalino, já havia causado a morte de três mulheres em dezembro de 2024.

Deise mandou mensagem para a sogra

Mensagens enviadas por Deise à sogra, Zeli dos Anjos, levantaram ainda mais suspeitas. Nelas, a acusada tentou desviar a atenção sobre as mortes, afirmando que nem polícia nem perícia poderiam apontar culpados.

“Acho que precisamos rezar mais, aceitar mais e não procurar culpados onde não há. Só os momentos que Deus nos reserva, isso sim, não têm volta”, disse Deise em mensagem considerada mórbida, já que investigadores acreditam que Deise premeditou os envenenamentos.

Venda de arsênio é proibida

A operação da Polícia Civil foi batizada de “Operação Acqua Toffana”. O caso continua repercutindo em todo o Brasil e um detalhe que chama a atenção é que a venda do arsênio não é permitida, mas Deise conseguiu comprar em ao menos quatro oportunidades a substância que teria sido usada nas mortes. O produto chegou a ela pelos Correios.