Delegado detalha caso de jovem encontrada sem vida 3 meses após sequestro; ela tinha filho de 6 anos

Jovem encontrada sem vida após ser sequestrada teve caso detalhado por delegado que cuida do caso.

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O desaparecimento e morte de Camila Florindo D’Avila, jovem catarinense de 23 anos, foram esclarecidos pela Polícia Civil, que concluiu que ela estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada.

A vítima foi sequestrada em 8 de outubro, em Araquari (SC), e seu corpo foi localizado três meses depois, enterrado em uma fazenda de eucaliptos em Ibaiti, no Paraná. A jovem era mãe de um menino de seis anos, trabalhava em um quiosque e com serviços de limpeza na cidade onde residia há quatro anos.

Investigações do caso de Camila Florindo D’Avila

De acordo com as investigações, o alvo do sequestro era o companheiro de Camila, com quem ela mantinha um relacionamento há seis anos. Ele está sob investigação por envolvimento com uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas.

No dia do crime, homens encapuzados invadiram a residência do casal, mas o homem conseguiu fugir. Sem localizar o alvo, os sequestradores levaram Camila, que não tinha nenhum envolvimento com práticas criminosas.

Óbito teria ocorrido poucos dias após sequestro

A Polícia Civil acredita que a morte da jovem ocorreu em 10 de outubro, poucos dias após o sequestro. A principal suspeita é de que Camila foi assassinada para evitar que ela denunciasse os criminosos. O delegado José Gattaz Neto reforçou que a jovem não possuía ligação com atividades ilegais e foi vítima de circunstâncias infelizes.

Camila era irmã de Ester Florindo, que relatou o impacto da perda em meio a outro episódio trágico que vivenciou recentemente. Ester elogiou o trabalho da polícia e afirmou que, apesar do desfecho doloroso, a família finalmente obteve respostas sobre o caso.