Na noite de quarta-feira (29), em Washington, D.C., uma colisão entre um avião comercial e um helicóptero militar resultou em uma tragédia no rio Potomac, nas proximidades do Aeroporto Ronald Reagan. A operação de resgate tem sido desafiada por condições climáticas extremas, com temperaturas extremamente baixas, ventos fortes e presença de gelo na água, dificultando as ações das equipes de busca.
Mais de 300 bombeiros foram mobilizados para o local, trabalhando com botes e helicópteros para tentar localizar as vítimas. Até o momento, as autoridades reportaram que 19 corpos haviam sido recuperados das águas geladas. A busca continua, mas, infelizmente, não houve registros de sobreviventes.
Condições climáticas dificultam buscas por sobreviventes de acidente aéreo
A região do acidente, próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, é marcada por águas geladas, com temperaturas em torno de 1,6ºC. Esse frio extremo representa um risco considerável de hipotermia, tanto para as vítimas quanto para as equipes de resgate que estão trabalhando incansavelmente no local para localizar possíveis sobreviventes.
O acidente envolveu um helicóptero Black Hawk, pertencente à Companhia Bravo, 12º Batalhão de Aviação, localizado no Campo Aéreo do Exército Davison, em Fort Belvoir, Virgínia. O helicóptero estava em missão de treinamento e colidiu com um avião da PSA Airlines, enquanto o avião se aproximava para aterrissar no Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, D.C. A colisão resultou na queda das aeronave e do helicóptero no rio Potomac.
Caixa-preta do avião é encontrada após colisão
A caixa-preta do avião envolvido no acidente foi encontrada e está sob análise das autoridades responsáveis. A investigação sobre o ocorrido será liderada pelo National Transportation Safety Board (NTSB), que contará com o apoio do Exército dos Estados Unidos e da Administração Federal de Aviação (FAA). Enquanto isso, o Aeroporto Ronald Reagan permanece fechado, com a previsão de reabertura somente após as 11h de quinta-feira (30).