Nesta sexta-feira (31/01), a Justiça brasileira negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho. O empresário está preso preventivamente desde o dia 6 de maio. Fernando estava dirigindo uma Porsche em alta velocidade no dia 31 de março de 2024, quando se envolveu em um acidente de trânsito que resultou na morte de uma pessoa. As investigações apontaram que ele estava embriagado e conduzia o veículo a uma velocidade três vezes superior ao limite permitido.
Na decisão que manteve a prisão de Fernando Sastre de Andrade Filho, o ministro Gilmar Mendes destacou alguns pontos importantes. Um deles foi o fato de Fernando ter fugido do local do acidente e permanecido em esconderijo por três dias antes de se entregar às autoridades.
Além disso, o ministro ressaltou que Fernando havia recuperado sua carteira de habilitação apenas 12 dias antes do acidente. A habilitação estava suspensa devido a uma grave infração de trânsito, conforme indicado pelo inquérito.
Decisão do ministro do STF
“Como se observa dos autos, o paciente, sob efeito de álcool, em velocidade 3x superior à máxima permitida na via, teria ceifado a vida da vítima após colidir na traseira do veículo que ela dirigia. Ainda segundo os autos, o paciente teria enganado os policiais com a informação de que teria de ir, com urgência, a uma determinada unidade de saúde, apenas com a finalidade de se furtar à submissão ao exame de alcoolemia”, escreveu o ministro.
Saiba mais sobre o acidente
No dia do acidente, Fernando deixou o local acompanhado de sua mãe, supostamente para se dirigir a um hospital. No entanto, ele não foi acompanhado por nenhum policial e, junto com a mãe, não deu entrada em nenhum hospital. Após a fuga, permaneceu desaparecido por três dias.