Médico faz confusão com órgãos em mesa de cirurgia e o pior acaba acontecendo com o paciente

Família de paciente entra na justiça após erro médico vir à tona e acusa hospital de ocultar o motivo.

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O médico Thomas Shaknovsky, acusado de confundir órgãos durante uma cirurgia e remover o fígado de um paciente ao invés do baço, foi suspenso pelo Conselho de Medicina da Flórida.

O erro médico, ocorrido em agosto do ano passado, resultou na morte de William Bryan, de 70 anos, gerando indignação e um processo judicial movido pela família da vítima. 

Sobre o caso envolvendo o médico Thomas Shaknovsky 

William, morador de Muscle Shoals, no Alabama, estava visitando uma propriedade no condado de Okaloosa, Flórida, quando sentiu fortes dores abdominais. Ele foi levado ao hospital e apesar da hesitação inicial da família, foi convencido por Thomas Shaknovsky e pelo diretor médico a se submeter à cirurgia.

Durante o procedimento, o cirurgião retirou o fígado do paciente acreditando ser o baço. O erro só foi descoberto após o óbito de William, quando o órgão foi devidamente identificado.

Pedido de indenização após morte de paciente

A família do paciente acusa a equipe médica de tentar ocultar o equívoco, alegando que informações falsas foram inseridas na certidão de óbito e em outros documentos hospitalares. Em resposta, os familiares entraram com uma ação judicial exigindo uma indenização de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 290 mil) para cobrir despesas funerárias e outros custos.

Esse não foi o primeiro caso de negligência envolvendo Shaknovsky. Em um incidente ocorrido um ano antes, o médico foi acusado de remover parte do pâncreas de um paciente por engano durante uma cirurgia destinada à retirada da glândula adrenal.

A suspensão do médico foi vista como uma medida necessária por parte do Conselho de Medicina da Flórida, mas não amenizou a revolta da família e da comunidade local.