Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira (7) na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O acidente resultou na morte de pelo menos duas pessoas e deixou outras duas feridas. A aeronave, um King Air F90, havia decolado do Campo de Marte por volta das 7h15 com destino a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo testemunhas, um forte estrondo foi ouvido antes da explosão, seguida de uma grande nuvem de fumaça preta.
Avião que caiu em SP foi fabricado em 81 e comprado em 11 de dezembro
Entre as vítimas fatais, está o advogado e professor universitário Márcio Louzada Carpena, de 49 anos. Carpena era conhecido por suas palestras motivacionais sobre mudanças de comportamento e era sócio majoritário do escritório Carpena Advogados, que possui unidades em Porto Alegre e Caxias do Sul. Casado e pai de três filhos, ele viajava frequentemente pelo Brasil a trabalho. O piloto Gustavo Medeiros também teve morte confirmada por um sócio de Márcio.
O avião foi comprado pela empresa de Carpena no dia 11 de dezembro de 2024 e teve fabricação no ano de 1981. Durante a queda, o avião atingiu um ônibus da viação Santa Brígida, que estava vazio no momento do impacto e pegou fogo logo em seguida. Os destroços também atingiram um motociclista e o motorista do ônibus, ambos feridos. O Corpo de Bombeiros informou que os dois feridos foram socorridos, mas seu estado de saúde ainda não foi divulgado.
Causa do acidente aéreo ainda será investigada pelas autoridades
Equipes do Corpo de Bombeiros foram rapidamente mobilizadas para conter as chamas e resgatar possíveis vítimas. Ao todo, sete viaturas foram enviadas para o local do acidente. A Avenida Marquês de São Vicente foi interditada e equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) auxiliam na organização do trânsito na região. O impacto da queda e o incêndio chamaram a atenção de moradores e transeuntes, que registraram a tragédia em vídeos compartilhados nas redes sociais.
As causas do acidente ainda serão investigadas pelas autoridades. A Polícia Civil e a Aeronáutica estarão à frente das apurações para identificar eventuais responsabilidades. Especialistas avaliarão se houve falha mecânica, erro humano ou outras circunstâncias que possam ter levado à tragédia.