Mulher morre após comer marmita entregue por desconhecido em PE; causa de morte é intoxicação

A senhora chegou a ser levada à UPA de Cruz de Rebouças, mas não resistiu.

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Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um crescente número de mortes atribuídas a intoxicações alimentares inexplicáveis. Relatos de falecimentos após refeições aparentemente simples, em diversas regiões do país, têm causado preocupação entre os cidadãos e alertado as autoridades.

Em muitos desses casos, os alimentos consumidos eram considerados seguros, sendo oferecidos por familiares ou até mesmo estranhos. Um recente incidente em Pernambuco trouxe à tona uma discussão urgente sobre a segurança alimentar e a importância de ter precaução ao aceitar comida de outras pessoas. O caso mais recente aconteceu em Igarassu, Pernambuco, onde Maria do Socorro Caetano, uma vendedora de 64 anos, faleceu após ingerir uma marmita entregue por um desconhecido.

Idosa recebeu a marmita das mãos de desconhecido

De acordo com a filha de Maria do Socorro, um homem idoso entregou a marmita dizendo que ela havia sido enviada para ela. Pouco tempo após consumir a refeição, Socorro começou a sentir fortes mal-estar, com sintomas como desmaios, secreção pela boca e uma queda drástica da pressão arterial.

Ele chegou do nada. Eu perguntei: ‘a senhora vai almoçar o quê?’. Ela disse: ‘minha filha, compre qualquer coisa para a gente almoçar’. Falei que ia procurar em algum lugar perto. Aí esse senhor chega e pergunta: ‘a senhora é que é Socorro da Verdura?’. Ele fez: ‘Mandaram para a senhora’. Ela estava debulhando o feijão e falou: ‘pega aí, minha filha’. E eu entreguei para ela”, contou a filha de dona Socorro.

Ela foi rapidamente levada a uma unidade de pronto atendimento, mas não conseguiu sobreviver. O laudo médico confirmou que a causa da morte foi intoxicação exógena, decorrente do contato com substâncias tóxicas.

A marmita foi jogada fora enquanto dona Socorro passava mal

A família, completamente chocada, não consegue entender quem poderia ter cometido tal ato. “Era uma pessoa muito querida, não tinha confusão com ninguém”, contou a filha, visivelmente angustiada. Enquanto Socorro recebia atendimento, pessoas próximas acabaram descartando a marmita, o que dificultou a análise dos alimentos e comprometeu a investigação.