Prematuridade, Síndrome de Hellp e pré-eclâmpsia: compreenda as causas do óbito da filha de Lexa

A cantora anunciou o falecimento da primeira filha através de uma publicação na rede social.

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Lexa anunciou nesta última segunda-feira, 10 de fevereiro, a morte da sua filha, a pequena Sofia. A criança nasceu no dia 2, mas acabou falecendo três dias depois. A cantora comunicou o óbito da recém-nascida através das suas redes sociais. Em meio a um desabafo comovente, ela falou sobre a dor da perda. “Agora tô buscando um rumo na minha vida, uma parte de mim se foi”, disse em um trecho da publicação.

Na postagem, compartilhada em seu perfil no Instagram, a famosa falou sobre a luta enfrentada no hospital. Além da pré-eclâmpsia precoce, Lexa também sofreu uma condição chamada Síndrome de Hellp. A doença pode provocar danos graves no fígado e destruir células do sangue. Neste caso o único tratamento é realizar uma intervenção médica urgente, ou seja, interromper a gestação. Inclusive, foi essa a conduta realizada pela equipe que acompanhou a artista.

Qual a relação do parto prematuro e pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é um dos principais fatores que contribuem para um parto antecipado. De acordo com Ana Paula Beck, especialista em ginecologia e obstetrícia do Hospital Albert Einstein, isso ocorre frequentemente por recomendação médica devido aos riscos para a mãe e o bebê ou por complicações ligadas à própria situação.

Gestantes com pré-eclâmpsia tem risco maior de prematuridade quando comparadas às mães sem a condição. Além disso, bebês prematuros são mais propensos a apresentar distúrbios cardiovasculares, respiratórios, neurológicos, nutricionais, metabólicos e oftalmológicos. Vale ressaltar que o risco é maior conforme o grau de prematuridade.

A prematuridade extrema, como a de Sofia, nascida com 25 semanas e 4 dias de gestação, é a principal causa de morte em recém-nascidos. Já os riscos para a mãe se encerram após a realização do parto.

Síndrome de Hellp e pré-eclâmpsia: quais são as causas?

A pré-eclâmpsia não possui uma única origem identificada, mas está ligada a fatores de risco como hipertensão prévia, diabetes tipo 1 ou 2 antes da gestação, problemas renais, doenças autoimunes ou o uso de fertilização in vitro.

Por outro lado, a Síndrome de Hellp é provocada por vários fatores de risco e circunstâncias de saúde. A doença é causada principalmente por uma resposta inflamatória excessiva no organismo da gestante. É importante frisar que consumo de tabaco, obesidade e diabetes também elevam a probabilidade de surgimento da síndrome.