Resgate dramático: incêndio em confecção no Rio deixa pessoas encurraladas em galpão

Resgate aconteceu nesta quarta-feira (12) em confecção do Rio de Janeiro.

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Um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12). O fogo se alastrou rapidamente pelo galpão, deixando dezenas de pessoas encurraladas. Bombeiros enfrentaram dificuldades para acessar o local e precisaram utilizar escadas portáteis para resgatar os trabalhadores, que se refugiavam nas janelas para escapar da fumaça.

O Globocop registrou cenas desesperadoras, com ao menos quatro pessoas agarradas à parte externa da fábrica enquanto clamavam por socorro. O acesso dos caminhões ao local era dificultado por passagens estreitas, impossibilitando o uso de escadas magirus. Apesar dos desafios, todas as vítimas foram resgatadas com vida antes que as chamas atingissem os andares superiores.

Cerca de 100 pessoas estavam no local do incêndio

Segundo informações apuradas pela TV Globo, cerca de 100 pessoas estavam no galpão no momento do incêndio. Muitos dormiam no local, já que a confecção operava 24 horas por dia para atender à demanda do Carnaval. A rapidez da propagação do fogo gerou pânico entre os trabalhadores, que precisaram agir rapidamente para escapar.

A Maximus Confecções é uma das principais fornecedoras de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. O Império Serrano confirmou que toda a sua produção estava armazenada no galpão atingido. Além das fantasias, a fábrica também confeccionava uniformes para as forças de segurança do estado do Rio de Janeiro.

Corpo de Bombeiros trabalha no resgate

O Corpo de Bombeiros segue no local para controlar os focos remanescentes e investigar as causas do incêndio. Até o momento, não há confirmação sobre feridos graves, mas equipes médicas atenderam vítimas com sinais de intoxicação por fumaça. O impacto do incêndio pode comprometer a produção de fantasias a poucos dias do Carnaval, e as escolas de samba devem avaliar alternativas para minimizar os prejuízos.