A Polícia Civil finalizou as investigações sobre o caso do bolo envenenado, que resultou na morte de três pessoas em dezembro de 2024. O inquérito concluiu também que Deise Moura foi a responsável pelos homicídios, incluindo a morte de seu sogro, ocorrida dois meses antes.
Dessa forma, Deise foi acusada de quatro homicídios triplamente qualificados e quatro tentativas de homicídio. Entretanto, como tirou a própria vida enquanto aguardava julgamento, o processo foi encerrado sem indiciamento da suspeita que se encontrava em prisão temporária.
Inquérito conclui problemas psicológicos de Deise Moura
Durante uma coletiva de imprensa, a delegada Sabrina Deffente afirmou que Deise Moura apresentava uma grave perturbação mental, descartando qualquer motivo financeiro influenciando na prática dos crimes.
O inquérito revelou que ela tentou envenenar também o próprio marido e o filho, reforçando a hipótese de que sofria de transtornos psiquiátricos severos.
Antes de cometer suicídio na cela onde estava presa, Deise deixou cartas nas quais admitia ter adquirido arsênio, alegando que o veneno era para uso próprio. Em uma das mensagens, ela demonstrou ressentimento pela sogra, afirmando que ela fez de sua vida de casada um inferno por 20 anos.
Sobre os crimes de Deise Moura com envenenamento
Deise Moura foi presa após ser apontada como a principal suspeita de envenenar um bolo consumido por familiares na véspera de Natal de 2024. Três pessoas morreram após ingerir o alimento. Posteriormente, as investigações também concluíram que seu sogro, falecido 2 meses antes, também foi assassinado.
A Polícia Civil segue apurando como Deise teve acesso ao arsênio utilizado nos envenenamentos, já que a aquisição dessa substância requer documentação específica e justificativas formais para uso.