O Papa Francisco segue internado no Policlínico Gemelli, em Roma, após ser submetido a uma nova terapia nos últimos dias, já que o tratamento anterior não teve o efeito esperado. De acordo com o último boletim médico, será necessário aguardar mais dois dias para avaliar a eficácia dos novos tratamentos. O quadro pulmonar do Papa, consequência de uma pneumonia, exige internação prolongada, com previsão de pelo menos mais duas semanas no hospital.
Embora o Papa não tenha sido diagnosticado com sepse, o jornal italiano Il Giornale d’Italia destacou a preocupação dos médicos com o risco de a infecção pulmonar se espalhar para a corrente sanguínea, o que poderia levar a essa complicação grave. A sepse é uma reação inflamatória severa que ocorre quando a infecção provoca uma resposta em cadeia no corpo, podendo danificar múltiplos órgãos e até levar à morte.
Monitoramento contínuo: Papa Francisco segue em observação médica
Além do risco de sepse, problemas pulmonares podem afetar a funcionalidade de outros órgãos, tornando a situação mais delicada. A equipe médica continua monitorando de perto sua evolução, com o objetivo de evitar complicações adicionais.
Apesar da fragilidade devido à idade avançada, o Papa respira sem o auxílio de aparelhos, o que é um sinal positivo no contexto clínico atual. Recebeu a visita da primeira-ministra Giorgia Meloni, e apenas colaboradores próximos e profissionais de saúde têm acesso ao seu quarto.
Evolução favorável: redução de inflamação nos exames
Na manhã de sexta-feira (21), o Papa Francisco se levantou e tomou café da manhã após uma noite tranquila. Os exames mais recentes indicam uma redução nos índices inflamatórios, sinalizando uma evolução favorável. No entanto, a situação exige cautela, dada a idade e a fragilidade do paciente. A resposta ao tratamento continuará sendo monitorada, e qualquer mudança poderá impactar a duração da internação e a recuperação das atividades do Papa.