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Caso Vitória: três suspeitos são identificados e polícia pede prisão do ex-namorado

Dezenas de agentes estão realizando buscas para encontrar a adolescente.

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O corpo de Vitória Regina de Sousa, adolescente de 17 anos que esteve desaparecida há uma semana, foi localizado em estado avançado de preparação em uma área de mata no município de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. A confirmação da identidade foi realizada através das tatuagens presentes no corpo do jovem, conforme informado pelo delegado da seccional, Aldo Galiano.

As condições em que o corpo foi encontrado revelam um crime de extrema crueldade. A vítima foi degolada, com o cabelo completamente raspado e apresentou diversas marcas de agressão pelo corpo, relatando que foi submetida a tortura antes de ser assassinada.

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Polícia pede prisão de ex-namorado

Nesta quinta-feira (06/03), a Justiça pediu a prisão temporária de um ex-namorado de Vitória. Ele já havia prestado depoimento e chegou a ser liberado, mas sua versão teria apresentado inconsistência. 

O ex-namorado de Vitória é um dos três suspeitos que estão investigados no caso da morte da vítima. Essa informação foi confirmada ao SBT através do delegado Aldo Galiano e pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Segundo o delegado responsável pelo caso, estas características sugerem um possível crime de vingança. “Infelizmente, uma morte cruel. Foi achada degolada, com a cabeça raspada e muito machucada. Ela foi torturada. O que demonstra um crime de vingança. “, declarou Galiano em entrevista ao Brasil Urgente da TV Bandeirantes.

Detalhes do corpo

Um detalhe perturbador da cena do crime chamou a atenção dos investigadores: as mãos da vítima estavam envolvidas em sacos plásticos, possivelmente uma tentativa dos criminosos de evitar vestígios de DNA que poderiam ser encontrados nas unhas dos jovens durante sua defesa. Apesar desta precaução dos crimes, a polícia solicita exames de DNA do corpo.

O local onde Vitória foi encontrado é de difícil acesso, o que levou o delegado a concluir que os responsáveis ​​pelo crime conhecem bem a região. “Quem cometeu esse crime conhece a região porque o local, de fato, somente quem sabe chegar é que pode ir até lá. É o único lugar que tem uma passagem desmatada e, no final dela, foi encontrado o corpo”, explicou o delegado, acrescentando que acredita que mais de uma pessoa participou do crime devido à brutalidade apresentada.

O desaparecimento da adolescente ocorreu na noite de quarta-feira (26), após ela sair do trabalho em um restaurante de compras. Câmeras de segurança registraram Vitória caminhando até o ponto de ônibus. Em mensagens enviadas para uma amiga via WhatsApp, um jovem relatou estar com medo por perceber dois rapazes no local, e chegou a comentar que um deles embarcou no mesmo ônibus que ela.

Testemunhas informaram à polícia que viram um carro com quatro homens seguindo um adolescente depois que ela desceu do ônibus e caminhou em direção à sua residência no bairro Ponunduva. O pai da vítima explicou que normalmente procurava a filha no ponto de ônibus, mas naquele dia seu carro estava na oficina, obrigando Vitória a fazer o trajeto a pé.

As buscas pela jovem desaparecida mobilizaram mais de cem agentes de segurança, com utilização de drones e cães farejadores do canil da Guarda Municipal de Cajamar. A área de buscas chegou a ser ampliada para bairros vizinhos, e durante as operações, outro corpo foi encontrado, mas não era o da adolescente procurada.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil já está no local e aguarda os resultados da perícia para obrigação com as investigações. Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e o caso segue sob responsabilidade da Delegacia de Cajamar, que trabalha para identificar e capturar os responsáveis ​​por este crime brutal.

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