A Polícia Civil intensificou as investigações sobre a morte de Vitória Regina, de 17 anos, e utilizou um cão farejador e uma substância química especial para buscar evidências em um veículo suspeito de envolvimento no crime.
O corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma área de mata na última quarta-feira (05/03), em Cajamar, na Grande São Paulo, uma semana após seu desaparecimento ter sido noticiado.
Itens encontrados dentro do carro durante perícia no caso Vitória
O carro periciado, um Corsa Sedan branco, pertence a um vizinho de um dos suspeitos de participação no crime e foi apreendido para análise detalhada. O veículo foi encaminhado para passar por uma minuciosa vistoria.
Durante a inspeção, os agentes encontraram um fio de cabelo, um chinelo e um cobertor, que foram recolhidos para exame pericial. No entanto, ainda não há confirmação de que esses itens tenham ligação direta com o caso Vitória, porém, eles podem acabar mudando os rumos das investigações.
Cão farejador foi utilizado no caso Vitória em busca de pistas
Para aprofundar as buscas por vestígios que possam esclarecer o caso, a polícia contou com o apoio de um cão farejador treinado para identificar odores específicos. O animal auxiliou na varredura do interior do carro e do porta-malas, locais que foram cuidadosamente analisados pelos peritos.
Além disso, os agentes da Polícia Científica utilizaram uma substância química chamada Afis, que permite revelar impressões digitais ocultas em superfícies. O produto foi aplicado na lataria, maçanetas, vidros e no interior do veículo, incluindo o porta-malas.
As amostras de digitais coletadas foram etiquetadas e enviadas para análise, onde serão comparadas com as impressões de Vitória Regina e de possíveis suspeitos. A expectativa da polícia é que os exames laboratoriais possam indicar se a jovem esteve no veículo antes de ser morta ou se o carro foi utilizado para transportá-la.