O assassinato de Vitória Regina, encontrada morta em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo, segue em investigação pelas autoriades competentes.
A Polícia Civil agora questiona a veracidade dos depoimentos prestados por familiares da vítima, apontando inconsistências que dificultam o avanço do caso e aumentam as dúvidas nas investigações sobre a grande tragédia na cidade paulista.
Inconsistências nos depoimentos no caso Vitória acende alerta
Os investigadores identificaram discrepâncias nos relatos de parentes próximos, incluindo o pai de Vitória Regina. As declarações acabaram acendendo um alerta para as autoridades que buscam resolver o caso de forma rápida.
Segundo apuração da CNN, um dos pontos que chamaram atenção foi a afirmação de que o crime teria ocorrido no mesmo dia em que o carro do pai da jovem quebrou, impedindo-o de buscá-la como fazia regularmente.
Autoridades não descartam participação de facção criminosa
A investigação também trabalha com a possibilidade de envolvimento de uma organização criminosa no assassinato, hipótese que ainda não foi oficialmente confirmada. A tese surgiu após a forma brutal como o corpo foi encontrado, uma semana depois do desaparecimento da jovem.
Além disso, as autoridades analisam a possível ligação do ex-namorado da vítima com o crime organizado. O jovem é considerado peça-chave para o esclarecimento do caso.
Os investigadores aguardam os laudos da necropsia de Vitória Regina, que poderão fornecer informações determinantes sobre a causa da morte e confirmar se houve tortura antes do assassinato. Além disso, celulares apreendidos estão sendo analisados, podendo revelar conversas, registros de localização e possíveis ameaças que ajudem a entender a motivação do crime.