A inclusão de Carlos Alberto Souza, pai de Vitória Regina de Sousa, como suspeito na investigação de sua morte gerou reações imediatas. A defesa do homem classificou a decisão como absurda e afirmou que tentará reverter a situação o mais rápido possível.
A polícia, por sua vez, justifica a inclusão de Carlos Alberto como suspeito com base em contradições em suas declarações. O mesmo critério foi adotado na solicitação de prisão de Gustavo Vinícius Moraes, outro investigado no caso. Os agentes afirmam que a postura do pai de Vitória despertou desconfiança.
Pedido do pai da jovem morta
Um dos pontos que chamaram a atenção dos investigadores foi um pedido feito pelo pai da jovem ao prefeito de Cajamar. Pouco depois de receber a notícia da morte da filha, ele teria solicitado um terreno, atitude considerada incomum no contexto da tragédia e que reforçou as suspeitas sobre seu comportamento.
A defesa de Carlos Alberto nega qualquer envolvimento dele no crime e critica a falta de um depoimento formal antes da decisão de investigá-lo. Os advogados acreditam que, ao prestar esclarecimentos, ele poderá provar sua inocência e reverter a suspeita sobre seu nome.
Pai se manifesta
Em entrevista a Roberto Cabrini, da Record, Carlos Alberto foi questionado sobre a inclusão de seu nome na lista de suspeitos e como recebeu essa informação. “Com muita surpresa. Por que qual é o pai insano que vai querer a morta de uma filha?”, afirmou.
Carlos Alberto disse que tentou telefonar para a filha diversas vezes depois do desaparecimento dela e afirmou que qualquer pai tomaria a mesma atitude. “Cada vez mais eu fico com o coração mais partido”, declarou sobre a desconfiança das autoridades.