Flaviane Lima Souza, proprietária de uma creche, que foi denunciada por esquecer uma criança no banco de trás de um carro, se manifestou pela primeira vez sobre o caso. Após ser acusada de homicídio qualificado e passar alguns dias presa, ela conseguiu prisão domiciliar.
Enquanto isso, os pais do menino Salomão Rodrigues Faustino, de 2 anos, tentam retomar a rotina após a perda do único filho. Em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, Flaviane desabafou sobre as consequências do ocorrido.
Flaviane fala pela primeira vez
“Eu perdi o meu trabalho, eu perdi o meu emprego, eu perdi o Salomão”, disse, emocionada. Segundo a acusação, o menino ficou preso dentro do veículo por horas, sem que ninguém percebesse. O laudo pericial apontou que a causa da morte foi intermação, um quadro de superaquecimento do corpo quando a temperatura interna ultrapassa os 40°C.
A criança não conseguiu resistir à exposição prolongada ao calor dentro do automóvel. Após oito dias na prisão, a defesa de Flaviane solicitou a conversão da pena para prisão domiciliar, alegando que ela tem três filhos menores para cuidar: uma adolescente de 13 anos, um menino de 10 e um bebê de um ano e três meses.
Pedido de perdão
Apesar da dor imensurável, os pais de Salomão afirmaram que perdoaram Flaviane. A acusada contou que entrou em contato com a mãe da criança para pedir perdão. “Eu tive a oportunidade de falar com ela pelo WhatsApp, de pedir perdão. Falei pra ela: ‘eu só preciso que você me perdoe'”, disse Flaviane.