Carlos Alberto Souza, pai da jovem Vitória Regina de Sousa, passou a ser considerado um dos suspeitos no caso do assassinato da filha. A inclusão de seu nome na investigação ocorreu após a Polícia Civil identificar inconsistências em suas declarações e notar atitudes consideradas incomuns.
Fontes ligadas ao inquérito confirmaram à CNN que a suspeita sobre Carlos segue os mesmos critérios aplicados a outros envolvidos. Um dos pontos que levantou suspeitas foi um pedido feito ao prefeito de Cajamar logo após a confirmação da morte da filha. Segundo os investigadores, ele solicitou um terreno, o que gerou questionamentos sobre suas intenções.
Detalhes sobre pai de Vitória chamaram a atenção da polícia
Outro fator analisado pela polícia foi a omissão de informações importantes. O advogado de Carlos, Fabio Costa, afirmou que seu cliente nunca foi ouvido oficialmente e repudiou a suspeita contra ele. Ele garantiu que buscará reverter essa situação nos próximos dias.
Além disso, policiais observaram o comportamento do pai durante as conversas sobre o caso. De acordo com a CNN, policiais estranharam o fato de que Carlos não demonstrou tristeza ou emoção ao tratar da morte da filha. Outro detalhe relevante para a investigação foi a revelação de que Carlos tentou contato com Vitória várias vezes no dia de seu desaparecimento, mas não mencionou isso à polícia anteriormente.
Suspeito permanece preso
Novas perícias também foram realizadas nesta segunda-feira (10), e amostras de sangue foram encontradas no Toyota Corolla prata pertencente a Maicol Antonio Sales dos Santos. O veículo teria sido emprestado ao ex-namorado de Vitória, e agora exames de DNA serão feitos para confirmar a origem do sangue. No último sábado (8), Maicol foi preso depois que a Justiça aceitou o pedido de prisão preventiva feito pelos investigadores. O depoimento da esposa do suspeito foi decisivo para a sua detenção, já que ela desmentiu a versão dada por ele sobre seu paradeiro no dia do crime.