A Polícia Civil de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, concluiu que Vitória Regina de Souza, uma jovem de 17 anos, foi assassinada em outro lugar e não onde seu corpo foi localizado. As investigações apontam que a adolescente foi mantida em cárcere privado antes de ser vítima de um homicídio brutal, cometido em conjunto por criminosos, conforme informaram as autoridades.
Embora o local exato onde Vitória foi torturada permaneça desconhecido, a polícia apurou que a jovem ficou em cativeiro por um período de dois dias. As autoridades acreditam que foi nesse intervalo de tempo e local que ela sofreu as agressões violentas. O corpo da adolescente foi achado sem vida em uma zona rural da cidade, apresentando sinais de ferimentos, vestindo apenas sutiã e com a cabeça raspada.
A polícia encontrou na mata de Cajamar vestimentas e fios de cabelo, que passarão por análise pericial no curso das investigações. As informações apuradas até agora indicam que a vítima ficou em cárcere privado por dois dias antes de ser morta pelos criminosos.
Pai de Vitória foi apontado como suspeito
Com base em notícias veiculadas pela CNN, os investigadores declararam que a atitude do pai da jovem gerou grande suspeita no curso da investigação. Carlos Alberto apresentou declarações contraditórias, o que motivou os investigadores a ponderar sobre seu possível envolvimento no caso.
Pai de Vitória pediu terreno ao prefeito da cidade
Para completar o cenário de suspeitas, chamou a atenção das autoridades o pedido atípico de um terreno feito ao prefeito de Cajamar por Carlos Alberto. Em resposta ao pedido de detenção, o defensor de Carlos Alberto Souza alegou que seu cliente jamais prestou depoimento formal à polícia e classificou a medida como inaceitável.
Adicionalmente, a polícia já havia requerido a prisão de Gustavo Vinícius Moraes, mas agora as investigações se concentram em Carlos Alberto, pai de Vitória, em virtude das inconsistências em seus relatos e da conduta considerada incomum após o sumiço da filha.