A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo divulgou, neste domingo (09/03), detalhes sobre a brutalidade do assassinato de Vitória Regina. Segundo os peritos, a jovem foi morta com três facadas e apresentava sinais de tortura antes de ser executada.
O laudo indica que a vítima sofreu cortes profundos no tórax, pescoço e rosto. Além disso, o corpo foi encontrado nu, com a cabeça raspada, em uma área de mata na cidade de Cajamar, na Grande São Paulo. A jovem desapareceu no dia 26 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping. Seu cadáver foi localizado apenas na última quarta-feira (05).
Autoridades sobre detalhe encontrado no celular de suspeito
O perito Renato Pattoli, que vem trabalhando nas investigações, informou que o exame de luminol realizado no carro branco apreendido não revelou nenhum vestígio de sangue. Entretanto, o delegado Luiz Carlos do Carmo afirmou que o dono do veículo teve o celular tomado para passar sob análise.
Luiz disse que as revelações iniciais mostraram muitas gravações desde o ponto de ônibus até a casa da vítima. Além disso, foi informado que testemunhas relataram ter visto o carro parado perto do local onde Vitória Regina desceu do ônibus. “Ele fez várias gravações dessas passagens”, disse o agente.
Além disso, testemunhas relataram uma discussão na casa do suspeito, o que chama ainda mais a atenção das autoridades responsáveis pelo caso.
Principais linhas de investigação no caso Vitória
A Polícia Civil investiga o crime e trabalha com duas principais hipóteses para a motivação do assassinato contra Vitória Regina: ciúmes ou vingança. No entanto, os detalhes do que levou à morte violenta da jovem ainda estão sob apuração.
O delegado Luiz Carlo sainda afirmou em outra entrevista que a principal prioridade no momento é a coleta de provas e a confirmação da participação dos suspeitos neste trágico crime.