A investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa, jovem de 17 anos encontrada sem vida em uma mata de Cajamar, na Grande São Paulo, teve novos desdobramentos. No último dia 9, a Polícia Civil incluiu Carlos Alberto Souza, pai da vítima, na lista de suspeitos do crime.
De acordo com os investigadores, a decisão se baseou em contradições nos depoimentos de Carlos Alberto e em um pedido estranho feito por ele após a confirmação da morte da filha. O pai solicitou um terreno ao prefeito de Cajamar, o que gerou estranheza entre os responsáveis pelo caso.
Desaparecimento e descobertas no caso de Vitória
Vitória desapareceu em 26 de fevereiro de 2025, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar. Seu corpo foi encontrado em uma área de mata na zona rural da cidade no dia 5 de março, apresentando sinais de violência extrema. O caso já envolve outros suspeitos, como Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória, cuja prisão foi pedida devido a falhas e contradições em seus depoimentos.
Outro suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, foi preso no dia 8 de março, após os investigadores descobrirem que seu veículo poderia ter ligação com o crime. A polícia aguarda o depoimento de testemunhas-chave para esclarecer o envolvimento de cada suspeito.
Reação da defesa de Carlos Alberto Souza
A inclusão de Carlos Alberto Souza entre os suspeitos complicou ainda mais o caso, e as investigações continuam a todo vapor. A defesa de Carlos Alberto reagiu à decisão, chamando-a de absurda. O advogado Fábio Costa afirmou que seu cliente nunca foi formalmente ouvido pela polícia e que não teve a oportunidade de apresentar sua versão sobre o desaparecimento de Vitória. Ele também informou que tomará medidas legais para evitar que o pai da vítima seja injustamente responsabilizado pelo crime.