A Polícia Civil de São Paulo encontrou manchas de sangue no carro de Maicol Sales, suspeito preso pelo assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos. O material foi encaminhado para exames de DNA, cujo resultado deve sair em 30 a 40 dias. Além disso, os investigadores tentam localizar um cativeiro onde a jovem pode ter sido mantida antes de ser morta.
De acordo com o delegado Luiz Carlos do Carmo, uma perícia será realizada no local ainda nesta segunda-feira (10/03). “O Corola de Maicol tinha sangue no porta-malas. Tudo leva a crer que possa ser da vítima. Foi encaminhado para um laboratório de DNA”, afirmou a autoridade, em coletiva de imprensa.
Momentos antes do crime contra Vitória Regina acontecer
Vitória Regina desapareceu na madrugada de 27 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping. Para chegar em casa, ela precisava pegar dois ônibus. Normalmente, o pai a buscava no ponto final, mas naquela noite, o carro dele quebrou, e a jovem teve que caminhar sozinha por quase um km.
Pouco antes de desaparecer, a adolescente enviou mensagens para uma amiga dizendo que achava que estava sendo seguida. Em um áudio, relatou que foi abordada por homens em um carro e estava preocupada com sua segurança. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata fechada na semana passada, com sinais de tortura e três facadas.
Sobre os suspeitos do crime contra Vitória Regina
A polícia já ouviu 18 testemunhas e tem três suspeitos até o momento da investigação. Agora, com a nova descoberta feita pela perícia, as linhas de investigações podem acabar mudando e ficando mais próximas de encontrar os culpados pelo crime contra Vitória Regina. Entre os principais suspeitos, está Maicol Sales, cujo carro foi flagrado no trajeto percorrido pela adolescente.
Testemunhas relataram gritos vindos da casa do suspeito na noite do crime, o que acabou chamando ainda mais a atenção dos policiais. A polícia também interrogou os três rapazes que passaram de carro e mexeram com a jovem pouco antes do desaparecimento. Eles foram liberados após apresentarem provas de que estavam em um bar no momento em que o trágico crime aconteceu.