A Polícia Científica de São Paulo encontrou vestígios de sangue na casa onde morava Maicol Antônio, o único suspeito preso pelo assassinato de Vitória Regina, de 17 anos. O imóvel foi periciado duas vezes nesta semana, e a amostra de sangue encontrada será comparada ao DNA da jovem.
O resultado da análise do sangue encontrado na residência deve sair na próxima semana. Antes disso, até esta sexta-feira (14), os peritos devem concluir o primeiro exame, que compara o DNA de Vitória com o sangue encontrado no porta-malas do carro de Maicol, um Toyota Corolla.
Caso Vitória aponta para suspeito que está preso
A polícia investiga a possibilidade de que Vitória Regina tenha sido mantida refém por até dois dias na casa de Maicol antes de ser assassinada. A jovem desapareceu em 26 de fevereiro, e, três dias depois, em 1º de março, o suspeito se mudou para outro imóvel.
Quando os investigadores foram até a residência onde o homem morava até fevereiro, um detalhe chamou atenção: a casa estava muito limpa, levantando suspeitas de que o local pudesse ter sido lavado para eliminar provas.
Além de Maicol, a polícia pediu a prisão de outros dois suspeitos, mas os pedidos foram negados pela Justiça. Um dos mistérios que os investigadores também estão em busca de descobrir é a real motivação do crime contra a jovem.
Laudo preliminar traz revelações sobre o caso Vitória
Um laudo preliminar divulgado pelos investigadores revelaram detalhes sobre o crime contra Vitória Regina. Durante o programa do apresentador Roberto Cabrini, foi divulgado que a adolescente já estava morta há cinco dias, além de ter passado dois dias viva no cativeiro.
Também foi revelada a causa da morte, que foi por estrangulamento, além de haver sinais de abuso sexual. Por fim, um detalhe chamou muita atenção: a jovem sofreu as facadas após a sua morte. As investigações apontam que elas podem ter sido realizadas para tentar despistar os peritos.