Caso Vitória: laudo da perícia coloca mais uma pessoa na cena do crime cometido contra adolescente

Reportagem do SBT trouxe importante informação sobre o crime cometido contra Vitória Regina.

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A jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, que ficou desaparecida por uma semana antes de ser encontrada morta foi vítima de abuso sexual cometido por mais de um homem. A reportagem do SBT trouxe a informação sobre o laudo necroscópico preliminar obtido nesta quarta-feira (12/03).

O grave crime, que vem causando comoção no país, aconteceu em  Cajamar, na Grande São Paulo. Os investigadores seguem trabalhando para conseguir reunir todos os detalhes da tragédia e punir os responsáveis.

SBT traz laudo pericial sobre o caso Vitória

O documento obtido pelo SBT aponta que a adolescente foi torturada por cerca de 48 horas antes de ser morta. Além disso, foi apontado que a jovem sofreu abuso sexual realizado por mais de um homem.  O corpo de Vitória Regina foi encontrado com três ferimentos causados por faca, sendo um no tórax, um no pescoço e outro no rosto.

Segundo a perícia, as facadas foram desferidas após a morte, possivelmente na tentativa de dificultar a investigação sobre a causa do óbito. Entretanto, as perícias vão trazendo mais informações importantes para definir o caso.

Laudo indica que Vitória Regina foi drogada no cativeiro

Ainda de acordo com o laudo, há sinais de que Vitória Regina foi drogada enquanto esteve em cativeiro. A suspeita é de que os criminosos a tenham forçado a ingerir entorpecentes durante todo o tempo em que esteve viva.

Os celulares dos suspeitos começaram a ser analisados na terça-feira (11), e a polícia já encontrou indícios de que o assassinato foi premeditado. No telefone de Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso até agora, os investigadores encontraram uma pesquisa feita na internet sobre “como limpar uma cena de crime”.

Além disso, na casa onde ele morava, peritos encontraram vestígios de sangue em um banheiro. Fontes ligadas à investigação revelaram ao SBT que Maicol teria mencionado outros nomes de suspeitos. Preso, ele nega o crime, chora e afirma que ‘não vai pagar sozinho’.