Caso Vitória: exame toxicológico confirma substâncias ilícitas no organismo da vítima

Vitória teria sido forçada a consumir substâncias ilícitas no cativeiro onde ficou antes de ser morta.

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A investigação sobre o assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ganhou novos desdobramentos com a divulgação do laudo toxicológico preliminar. Segundo o exame, a jovem teria sido dopada ou forçada a ingerir substâncias ilícitas antes de ser morta.

O relatório, que ainda aguarda confirmação definitiva, indica que a vítima sofreu tortura por dois dias antes do assassinato. Além da presença de entorpecentes no organismo da adolescente, os peritos encontraram sangue humano no banheiro da residência de Maicol Antônio Sales dos Santos, principal suspeito do crime.

Suspeito do crime está preso

As autoridades agora realizam uma análise para determinar se o material genético corresponde ao de Vitória. O suspeito, que segue preso, não confessou participação no assassinato. A polícia acredita que Vitória sofreu abusos de mais de uma pessoa antes de ser morta.

Essa hipótese surgiu após a análise preliminar do corpo, que revelou sinais de agressões severas. O laudo completo deverá ser divulgado nos próximos dias, ajudando a esclarecer o que ocorreu antes da morte da jovem.

Investigação da morte de Vitória

Os investigadores seguem reunindo provas para responsabilizar os envolvidos no crime. Outros dois suspeitos, incluindo Gustavo Vinícius, ex-ficante de Vitória, tiveram os pedidos de prisão negados pela Justiça. Em entrevista à Record, Gustavo negou envolvimento e afirmou estar sofrendo ameaças devido à exposição do caso.

Com a repercussão do crime, a busca por novas evidências se intensifica na cidade de Cajamar. A polícia continua analisando imagens de câmeras de segurança e depoimentos para entender os últimos momentos de Vitória antes de seu desaparecimento.