Padrasto do homem suspeito de matar Vitória vai até a delegacia e faz revelação à polícia

Novas informações sobre o caso foram divulgadas pelo Cidade Alerta, da Record.

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Na tarde desta quarta-feira (12), a delegacia de Franco da Rocha, em São Paulo, foi palco de novos desdobramentos no caso da morte da adolescente Vitória Regina de Souza. O padrasto de Maicol Antonio Salles, único suspeito preso pelo crime, compareceu à delegacia para fazer o reconhecimento de ferramentas encontradas nas proximidades do local onde o corpo da jovem foi localizado e revelou à polícia que os itens são dele.

Durante a investigação, o ajudante que acompanhava o padrasto fez outra revelação importante, afirmando que havia sentido falta dos equipamentos durante o trabalho, o que pode auxiliar na elucidação do crime.

Mais sobre o caso Vitória 

A situação na delegacia não foi tranquila. Informações divulgadas pelo Cidade Alerta, da Record, indicam que uma briga teria ocorrido entre os parentes do suspeito e outros presentes na delegacia, evidenciando a tensão que permeia o caso. Além do reconhecimento das ferramentas, a polícia já coletou amostras de DNA, que serão fundamentais para o avanço da investigação.

O caso de Vitória é ainda mais alarmante devido aos detalhes revelados no laudo necroscópico. Peritos apontaram que a adolescente foi torturada por cerca de 48 horas antes de ser assassinada e que foi vítima de abuso sexual perpetrado por mais de um homem. O corpo da jovem foi encontrado com três ferimentos provocados por faca — um no tórax, um no pescoço e um no rosto — o que indica que as facadas foram desferidas após sua morte.

Perícia segue investigando

Além dos ferimentos, os peritos também identificaram indícios de que Vitória pode ter sido dopada enquanto estava em cativeiro. A suspeita é de que seus sequestradores a forçaram a ingerir substâncias entorpecentes durante o tempo em que a mantiveram em cativeiro. Esses elementos tornam o caso ainda mais complexo e demandam uma investigação minuciosa para que os responsáveis sejam levados à justiça.