As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar, São Paulo, apontam Maicol Antonio Sales dos Santos como um dos principais suspeitos. O mecânico, proprietário de um Toyota Corolla prata, foi detido após inconsistências em seu depoimento. Durante as investigações iniciais, Maicol afirmou ter ficado em casa no dia do desaparecimento de Vitória, mas sua esposa não confirmou essa versão. Vizinhos relataram movimentações suspeitas e gritos vindos da casa de Maicol, além de notarem que ele guardou o carro na garagem, algo incomum em sua rotina.
A defesa de Maicol estaria preparando uma solicitação para sua soltura, alegando que ele enfrenta risco de vida e ameaças dentro da prisão. De acordo com os advogados, Maicol não tem antecedentes criminais e está colaborando com as investigações. Também, pesaria no pedido o fato do suspeito ter endereço fixo e um emprego estável. Diante desses fatores, a defesa alega que Maicol poderia enfrentar sérias ameaças à sua segurança se permanecer na cadeia, incluindo o risco de ser morto por outros detentos, principalmente após a grande repercussão do caso.
Mensagem que Maicol mandou no dia da morte de Vitória
Investigações adicionais revelaram que Maicol pesquisou na internet a frase: “como limpar a cena do crime”; e enviou uma mensagem afirmando “fui filmado, deu ruim“, sugerindo a possibilidade de participação conjunta no crime.
O laudo pericial aponta que Vitória foi mantida em cativeiro por aproximadamente dois dias, período em que sofreu abusos sexuais e torturas. A causa da morte foi estrangulamento, seguido de facadas no pescoço e no peito. O corpo foi encontrado cinco dias após o óbito.
Os suspeitos dos caso
Até o momento, três homens foram identificados como suspeitos diretos do homicídio, e sete pessoas estão sendo investigadas por possível participação no crime. As autoridades continuam coletando depoimentos e analisando evidências para determinar a extensão do envolvimento de cada suspeito no caso.